Desde o seu lançamento em 1993, Doom tem sido uma referência nos jogos de tiro em primeira pessoa, moldando gêneros, desafiando limites tecnológicos e cativando uma legião de fãs ao longo de três décadas. Mas além de sua jogabilidade frenética e inovações técnicas, a franquia também construiu uma rica lore que permeia cada um de seus títulos. Este texto presta uma homenagem ao universo de Doom, explorando sua narrativa, momentos marcantes e personagens memoráveis, além de olhar para o futuro da franquia com base no que foi divulgado até agora.
O Universo de Doom: Um Inferno Tecnológico
A lore de Doom apresenta um futuro distópico onde tecnologia de ponta e horrores infernais coexistem. A história central é impulsionada por corporações gananciosas, portais interdimensionais e a luta incessante do protagonista, o Doom Slayer, contra hordas demoníacas.
A Corporação UAC e os Portais Interdimensionais
A Union Aerospace Corporation (UAC) é uma mega-corporação futurista que desempenha um papel crucial em toda a franquia. Movida pela busca de recursos e poder ilimitados, a UAC conduz experimentos perigosos com tecnologia de teletransporte que inadvertidamente abrem portais para o Inferno. Estes portais desencadeiam invasões demoníacas, dando início às sangrentas batalhas que definem a franquia.
A Trajetória do Doom Slayer
O Doom Slayer, também conhecido como Doomguy, é um personagem enigmático, definido por sua fúria implacável contra as forças do Inferno. A história do personagem evolui em cada jogo, construindo um legado lendário.
Doom (1993) e Doom II (1994): A Origem do Pesadelo
O jogo original nos apresenta o Doomguy, um fuzileiro naval exilado em Marte após desobedecer a ordens de atirar em civis. Quando experimentos da UAC abrem um portal para o Inferno, ele enfrenta sozinho as hordas demoníacas. Em Doom II: Hell on Earth, os demônios invadem a Terra, e o herói deve enfrentá-los novamente para salvar a humanidade. Esses jogos estabeleceram a base para a atmosfera intensa e sangrenta da franquia.
Doom 64 (1997): A Vingança Continua
Liderando diretamente dos eventos de Doom II, Doom 64 segue o Doomguy em sua jornada para destruir permanentemente as forças do Inferno. Este título introduz novas armas, monstros e ambientes sombrios, consolidando ainda mais o protagonista como uma lenda.
Doom 3 (2004): O Reboot Sombrio
Doom 3 reimagina a história da franquia, focando mais no horror de sobrevivência do que na ação frenética. Ambientado novamente em Marte, o jogo explora a abertura dos portais do Inferno e os experimentos da UAC com maior profundidade narrativa. Embora o protagonista não seja explicitamente o Doomguy clássico, o jogo enriquece o universo ao introduzir elementos como diários de áudio e uma atmosfera aterrorizante.
Doom (2016): O Renascimento do Slayer
Em Doom (2016), a franquia renasce com o Doom Slayer, agora retratado como uma figura quase mitológica. Ele é despertado de um sarcófago para enfrentar mais uma vez a invasão demoníaca causada pela UAC. Este jogo não apenas moderniza a jogabilidade, mas também expande a lore, sugerindo que o Slayer tem enfrentado o Inferno por eras.
Doom Eternal (2020): A Guerra Eterna
Doom Eternal leva a narrativa a um novo patamar, explorando as origens do Doom Slayer e sua conexão com o reino celestial conhecido como Urdak. O jogo introduz novos personagens, como o Khan Maykr, e revela mais sobre a luta eterna entre os Maykrs, os humanos e os demônios. Com um foco maior na narrativa, Doom Eternal solidifica o papel do Slayer como o único capaz de impedir o apocalipse.
Momentos e Personagens Icônicos
Cacodemons, Cyberdemons e o Icon of Sin
Os demônios são tão memoráveis quanto o próprio Doom Slayer. Desde os horripilantes Cacodemons até o temido Cyberdemon, cada inimigo apresenta desafios únicos e design aterrorizante. O Icon of Sin é especialmente marcante, servindo como o chefe final de vários jogos e uma personificação do caos infernal.
Samuel Hayden e a Ambiguidade Moral
Introduzido em Doom (2016), o Dr. Samuel Hayden é uma figura controversa. Como líder da UAC e possuidor de um corpo robótico, ele é tanto um aliado quanto um antagonista. Sua relação ambígua com o Doom Slayer adiciona profundidade à narrativa.
A Sentinela e a Trilha Sonora Icônica
A ordem dos Sentinelas e suas histórias em Doom Eternal expandem a mitologia do Slayer. Complementando isso, a trilha sonora de Mick Gordon, com riffs metálicos intensos, eleva a experiência de jogo, tornando-se inseparável da identidade de Doom.
O Futuro de Doom: O Que Sabemos?
Após o sucesso de Doom Eternal, a id Software sugeriu que a história do Doom Slayer ainda não terminou. Em entrevistas, os desenvolvedores indicaram que futuras entradas explorarão novos aspectos do universo de Doom. Embora nenhum título tenha sido oficialmente anunciado, rumores apontam para um possível Doom 3 ou um spin-off focado nos Sentinelas.
Data de Lançamento e Expectativas
Até o momento, não há uma data de lançamento confirmada para o próximo jogo. Contudo, espera-se que a id Software continue a empurrar os limites tecnológicos e narrativos, mantendo a essência frenética que define a franquia. Atualizações futuras podem trazer mais detalhes, e os fãs estão ansiosos para qualquer notícia sobre o retorno do Slayer.
Conclusão
Doom não é apenas uma série de jogos; é um fenômeno cultural que redefiniu o entretenimento interativo. Desde a ascensão do Doom Slayer até as batalhas apocalípticas em Urdak, a franquia continua a inspirar e desafiar jogadores de todo o mundo. Com um legado impressionante e um futuro promissor, Doom permanece como um dos pilares do gênero FPS e do universo dos games. E enquanto esperamos pelo próximo capítulo, uma coisa é certa: o Doom Slayer sempre estará pronto para enfrentar o Inferno.